Prostituição no Brasil
uma história de luta e invisibilidade longe do fi m
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v2i1.312Palavras-chave:
Prostituição, Colonização, Turismo sexual, Exploração, ReconhecimentoResumo
Há muito o que se falar acerca da “profi ssão mais antiga do mundo”, sendo sempre um tema polêmico nos mais diversos grupos sociais. Seus aspectos sociais e culturais estão enraizados na sociedade brasileira desde o início da colonização e, após o fi m da escravidão, a prostituição tornou-se a forma de sustento de grande parte das ex-escravas. No Brasil, teve seu auge na década de 30, tanto por meio das obras literárias do escritor Jorge Amado quanto pelos prostíbulos do Rio de Janeiro, que se tornaram famosos mundialmente e promoveram o turismo sexual. Já em 1980, as profi ssionais se manifestaram em busca dos seus direitos, esperando posicionamento por parte do governo. Isso causou uma divisão entre grupos sociais que apoiavam a regulamentação da prostituição como uma profi ssão “qualquer” e aqueles que consideravam seu exercício como forma de exploração sexual e mercantilização do corpo feminino. Entretanto, só foi em 2002 que, após inúmeros debates, foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho como uma profi ssão permitida a partir dos 18 anos.
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