As Complicações do Acidente Vascular Encefálico na Reabilitação de Pacientes Reinternados

Autores

  • Bruna Aparecida Fornazari Autor/in
  • Ana Vitória dos Santos Autor/in
  • Júlia Bortolosso Oliveira Autor/in
  • Iasmin Korn Fares Autor/in
  • Lara Gomes Fávero Autor/in
  • Rafaela Flávia Galdino Autor/in
  • Sophia Bomura Nogueira Autor/in

DOI:

https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.453

Palavras-chave:

Doença Crônica; Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação

Resumo

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) se caracteriza por uma interrupção do fluxo cerebral vascular, de origem isquêmica ou hemorrágica, com diversas etiologias, assim como fatores predisponentes que repercutem em alterações físicas, cognitivas e comportamentais. Uma parte dos indivíduos acometidos tornam impossibilitados para retornar ao trabalho, nesse contexto, a doença é responsável por 40% das aposentadorias precoces no Brasil, portanto, já é considerado um problema de Saúde Pública. Este trabalho ressaltará as complicações do acidente vascular encefálico  na reabilitação de pacientes reinternados pós AVE, no contexto hospitalar. A metodologia foi estruturada a partir de um estudo quantitativo e descritivo, no qual os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada para pacientes ou acompanhantes. A pesquisa foi realizada em todas as enfermarias e o questionário foi aplicado de junho à outubro de 2014 em pacientes reinternados de um Hospital Escola Público. Os resultados mostraram que as alterações estruturais sofridas por um paciente pós AVC causam alterações motoras como fraqueza muscular e espasticidade, que podem restringir em suas AVDs e participação social, tornando-o dependente fisicamente, principalmente o déficit motor nos membros superiores tem impacto na qualidade de via, pois estes são essenciais nas AVD´S.  Conclui-se que a identificação das complicações do AVE tem interesse expressivo para a  prática clínica, uma vez que possibilita a adoção de estratégias preventivas capazes de minimizar as consequências advindas do AVE, quer para o doente, como também para o seu cuidador.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Bruna Aparecida Fornazari

    Discente do curso de Medicina- UNILAGO

  • Ana Vitória dos Santos

    Discente do curso de Medicina- UNILAGO

  • Júlia Bortolosso Oliveira

    Discente do curso de Medicina- UNINOVE

  • Iasmin Korn Fares

     Discente do curso de Medicina- UNILAGO

     

  • Lara Gomes Fávero

     Discente do curso de Medicina- UNILAGO

     

  • Rafaela Flávia Galdino

    Discente do curso de Medicina- UNILAGO

  • Sophia Bomura Nogueira

    Discente do curso de Medicina- UNINOVE

Referências

ARAÚJO, R. C. T., et al. Intervenção terapêutica ocupacional para pacientes com seqüelas de acidente vascular encefálico: atendimento ambulatorial e domiciliar. Revista Ciência em Extensão, v. 7,n. 2, p. 172,2011

CECATTO, R.B. Acidente Vascular Encefálico: aspectos clínico. In: CRUZ, D. M. C. Terapia Ocupacional na reabilitação pós-Acidente Vascular Encefálico: atividades de diária e interdisciplinaridade. São Paulo: Grupo Gen/Santos. P.3-18. 2012.

CRUZ, D. M. C., et al. Entre perdas e ganhos: os papéis ocupacionais de pessoas pós-acidente vascular encefálico. Revista FSA, Teresina, v. 11, n. 2, p. 330-49, 2014

DIVANI, A. A.; VAZQUEZ, G.; BARRETT,A. M.; ASADALLAHI, M.; LUFT, A. R. Risks factors associate with injury attributable to falling among elderly population with history of stroke. Stroke. V. 40, n. 10, p. 3286-92, 2009

ENGLER, T. M. N. M., et al. Stroke: Bowel Dysfunction in Patients Admitted for Rehabilitation. The Open Nursing Journal, v. 8, p. 43-47, 2014. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4238029/pdf/TONURSJ-8-43.pdf. Acesso em: 29 nov 2014.

FIGUEIREDO, T. G. B., et al. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico: do diagnóstico à terapêutica. Revista de Medicina de Minas Gerais, v. 20, supl. 2, p. 98-100, 2010

FRANCESCHINI,M.; PORTA,F. L. A.; AGOSTI, M.,MASSSUCLIM. Is health-related-quality of life of stroke patients influenced by neurological impairments at one year after stroke? EUR. J. PHYS. Rehabil.Med., 2010.

LAVADOS, P. M. et al. Stroke epidemiology, prevention,and management strategies a regional level: Latin America and the Caribbean. Lancet Neurol.v. 6, p. 362-372, 2007

LEGG, L.; DRUMMOND, A.; LANGHORNE,P. Occupational Therapy for pacients with problems in personal activities of daily living after stroke: systematic review of randomized trials. BJM, 335, p. 894-5, 2007

OLIVEIRA, A. I. C.; SILVEIRA, K. R. M. Utilização da CIF em pacientes com seqüelas de AVC. Revista de Neurociencias, Bragança Paulista, v. 19, n. 4, p. 653-62, 2011

THINEN, N. C.; MORAES, A. C. F. Manual de orientação de posicionamento e execução de atividades da vida diária para pacientes com acidente vascular cerebral. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCAr, São Carlos, v. 21, n. 1, p. 131-139,2013

Arquivos adicionais

Publicado

20.02.2024

Edição

Seção

Relatos de Casos

Categorias

Como Citar

FORNAZARI, Bruna Aparecida; DOS SANTOS, Ana Vitória; OLIVEIRA, Júlia Bortolosso; FARES, Iasmin Korn; FÁVERO, Lara Gomes; GALDINO, Rafaela Flávia; NOGUEIRA, Sophia Bomura. As Complicações do Acidente Vascular Encefálico na Reabilitação de Pacientes Reinternados. RCMOS - Revista Científica Multidisciplinar O Saber, Brasil, v. 1, n. 1, 2024. DOI: 10.51473/rcmos.v1i1.2024.453. Disponível em: https://submissoesrevistacientificaosaber.com/index.php/rcmos/article/view/453.. Acesso em: 29 ago. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1-10 de 32

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.