OS CARACTERES SEMIOLOGICOS DA DOENÇA VENOSA CRÔNICA

Autores

  • Marcus Vinícius Piedade de Alcântara Autor/in
  • Rebecca Oliveira Bezerra Autor/in
  • Samela da Silva oliveira Autor/in

DOI:

https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.523

Palavras-chave:

insuficiência venosa, dermatite ocre, tromboembolismo.

Resumo

A insuficiência venosa crônica, majoritamente possui natureza idiopática e, nesses casos, é chamada de insuficiência primária. Outra grande parte dos casos de insuficiência venosa é consequência de uma sequela de TVP, nesse caso, a insuficiência venosa é chamada de secundária. As características clínicas marcantes da insuficiência venosa incluem: sensação de cansaço ou dor nas pernas e edema que pioram em posição ortostática, mais evidentes no período vespertino. Há melhora dos sintomas com a elevação do membro. Alterações tardias da insuficiência venosa incluem a hiperpigmentação cutânea, lipodermatoesclerose e as úlceras venosas. O diagnóstico é clínico e pode ser confirmado por meio de ultrassonografia com Doppler colorido. Todos os pacientes com insuficiência venosa devem ser tratados por meio de aplicação de meias elásticas ou ataduras compressivas, além de elevação do membro de três a quatro vezes ao dia, exercícios de flexão plantar e cuidados com a pele. As úlceras venosas devem ser tratadas por meio das mesmas medidas gerais preconizadas para insuficiência venosa crônica, além de cuidados locais com a ferida, como troca de curativos e desbridamento de tecidos desvitalizados. O uso de antibioticoterapia sistêmica só está previsto na vigência de infecção ativa.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marcus Vinícius Piedade de Alcântara

    Medico pelo Centro Universitário do Pará(CESUPA)

  • Rebecca Oliveira Bezerra

    Medicina pelo Centro Universitário Christus

  • Samela da Silva oliveira

    Médica pela Pucpr

Referências

Eklöf B, Perrin M, Delis K,T, Rutherford RB, Gloviczky P. Updated terminology of chronic venous disorders: the VEINTERM transatlantic interdisciplinar consensus document. J Vasc Surg 2009;49: 498-501

Rabe E, Pannier-Fisher F, Bromen K. Bonner Venenstudie der Deutschen Gesellschaft für Phlebologie e epidemiologische Untersuchung zur Frage der Häufigkeit und ausprägung von chronischen Venenkrankheiten in der städtischen und ländlichen

wohnbevölkerung. Phlebologie 2003;32:1e1400)

Rabe E. Vein Bonn Study. Phlebologie 2006:179e86

Criqui MH, Jamosmos M, Fronek A, Denenberg JO, Langer RD, Bergan J, et al. Chronic venous disease in na ethnically diverse population: the San Diego Population Study. Am J Epidemiol 2003;158:448e56

Fowkes FG, Lee AJ, Evans CJ, Allan PL, Bradbury AW, Ruckley CV. Lifestyle risk factors for lower limb venous reflux in the general population: Edinburgh Vein Study. Int J

epidemiol 2001;30:846-52.

Beebe-Dimmer JL, Pfeifer JR, Engle JS, Schottenfeld D. The epidemiology of chronic venous insufficiency and varicose veins. Ann Epidemiol 2005;15:175e84

Rabe E, Guex JJ, uskas A, Scuderi A, Fernandez Quesada F. Epidemiology of chronic venous disorders in geographically diverse populations: results from the Vein Consult Program. Int Angiol 2012;31:105e15

Evans CJ, Fowkes FG, Ruckley V, Lee AJ. Prevalence of varicose veins and chronic venous insufficiency in men and women in the general population: Edinburgh Vein study. J Epidemiol Community Health 1999;53:149e53

Graham ID, Harrison MB, Nelson EA, Lorimer, Fisher A. Prevalence of lower-limb ulceration: a systematic review of prevalence studies. Adv Skin Wound Care 2003;16: 305e16

De Castro-Silva M. Chronic venous insufficiency of the lower limbs and its socioeconomic significance. Int Angiol 1991;10:152

Cabral ALS. Insuficiência venosa crônica de membros inferiors: prevalência, sintomas e marcadores preditivos. Tese apresentada a Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina para obtenção do título de Doutor em Medicina. 2000. 140p.

Maffei FHA, Magaldi C, Pinho SZ. Varicose veins and chronic venous insufficiency in Brazil: prevalence among 1755 inhabitants of a country town. Int J Epidemiol 1986;15:210

Porter JM, Moneta GL. Reporting standards in venous disease: na update. International Consensus Committee on Chronic Venous Disease. Journal of Vascular Surgery 1995;21:635-45

Gloviczki P, Comerota AJ, Dalsing MC, Eklof BG, Gillespie DL, Gloviczki ML, Lohr JM, McLafferty RB, Meissner MH, Murad MH, Padberg FT, Pappas PJ, Passman MA, Raffetto JD, Vasquez MA, Wakefield TW; Society for Vascular Surgery; American Venous Forum. The care of patients with varicose veins and associated chronic venous Diseases: clinical practice guidelines of the Society for Vascular Surgery and the American Venous Forum. J Vasc Surg. 2011. 53(5 Suppl):2S-48S. doi: 10.1016/j.jvs.2011.01.079.

Publicado

24.05.2024

Edição

Seção

Artigos Científicos de Pesquisa

Como Citar

DE ALCÂNTARA, Marcus Vinícius Piedade; BEZERRA, Rebecca Oliveira; OLIVEIRA, Samela da Silva. OS CARACTERES SEMIOLOGICOS DA DOENÇA VENOSA CRÔNICA. RCMOS - Revista Científica Multidisciplinar O Saber, Brasil, v. 1, n. 1, 2024. DOI: 10.51473/rcmos.v1i1.2024.523. Disponível em: https://submissoesrevistacientificaosaber.com/index.php/rcmos/article/view/523.. Acesso em: 14 set. 2024.