OS EFEITOS POSITIVOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA SÁUDE DOIDOSO
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.631Palavras-chave:
Atividades. Físicas. IdososResumo
O presente estudo abordará uma revisão literária sobre a importância da atividade física voltada para
os idosos, os efeitos e benefícios, com foco na qualidade de vida. Sendo assim os idosos que
praticam atividade física se tornam mais resistentes as doenças e ao estresse emocional,
consequentemente a depressão passando a ter uma vida mais ativa, saudável e independente.
Desta forma, qual a importância da pratica de atividades físicas em grupos na terceira idade? A
qualidade de vida é uma opção pessoal. Para alguns idosos a prática da atividade física aliada a
uma melhor qualidade de vida, é uma atividade prazerosa, enquanto que outros não pensam
desta forma. O presente estudo é de fundamental importância para comprovar que a atividade
física tem relação com a melhoria da qualidade de vida dos idosos, que contribui para a melhora
da capacidade funcional bem como para se evitar a instalação, progressão ou correção de
possíveis disfunções que possam vir a incapacitá-lo. Tem como objetivo geral pesquisar a
relação entre a atividade física e manutenção da autonomia funcional do idoso fornecendo
qualidade de vida. Os objetivos específicos são de investigar a contribuição da atividade física
como fator de interferência no processo de envelhecimento saudável, mostrar a contribuição da
atividade física para idosos na prevenção e cura de doenças que comprometem a autonomia do
idoso e analisar de que forma a atividade física contribui para manter qualidade de vida e
aumentar o nível de autonomia. Assim, este trabalho trata-se de uma pesquisa descritiva, já que
tem por finalidade registrar, descrever, observar e comparar os diversos fenômenos no contexto
da terceira idade. A pesquisa foi a de coleta de dados bibliográficos.
Downloads
Referências
ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. 2. ed. rev. e
ampl. Barueri: Manole, 2006.
APARÍCIO, Esperanza; PÉREZ, Javier. O autêntico Método Pilates – a arte do controle. São
Paulo: Planeta do Brasil, 2005.
BORGES, K. F. Efeitos de um programa de atividade física sobre o comportamento sobre as
variáveis neuromotoras associadas a uma avaliação psicológicas em idosos de ambos os gêneros.
67 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Programa de Pós – Graduação em
Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
Brasil. Instituto Brasileiro de geografia e Estatística - IBGE. Sinopse dos resultados do Censo
[Internet]. Brasília: IBGE; 2010. Disponível em: http://www.censo
ibge.gov.br/sinopse/webservice >.Acesso em: out. de 2021.
CAMARÃO, Teresa. Pilates no Brasil: corpo e movimento. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CANCELA, Diana Manuela Gomes. O processo de envelhecimento. Editora: Porto 2008.
CAPARROZ, G. P. Repercussões emocionais das atividades físicas em academias para
praticantes. Dissertação (Mestrado em Pedagogia da Motricidade Humana) – Universidade
Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2008.
CASTANEDA, C.; LAYNE, L. E.; MUNOZ-ORIANS, L.; GORDON, P. L.; WALSMITH, J.;
FOLDVARI, M.; ROUBENOFF, R.; TUCKER, K. L.; NELSON, M. E. Randomized
controlled trial of resistance exercise training to improve glycemic control in older adults with
type 2 diabetes. Diabetes Care, v. 25, n. 12, p. 2335-41, 2002.
CIOLAC, E. G.; GUIMARÃES, G. V. Importância do exercício resistido para o idoso. Revista
da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, v. 12, p. 15-26, 2002.
DANTAS, Estélio H. M.; OLIVEIRA, Ricardo Jacó de. Exercício, maturidade e qualidade de
vida. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
DIAS, R. M. R.; CYRINO, E. S.; SALVADOR, E. P.; NAKAMURA, F. Y.; PINA, F. L. C.;
OLIVEIRA, A. R. Impacto de oito semanas de treinamento com pesos sobre a força muscular
de homens e mulheres. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n. 4, p. 224-28, 2005.
FERREIRA, M.; MATSUDO, S.; MATSUDO, V.; BRAGGION, G. Efeitos de um programa
de orientação de atividade física e nutricional sobre o nível de atividade física de mulheres
fisicamente ativas de 50 a 72 anos de idade. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11,
n. 3, 2005.
FERREIRA M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque.
Revista Brasileira Ciência do Esporte, v. 22, n. 2, p. 41-54, 2001.
FLORINDO, A. A.; HALLAL, P. C. Epidemiologia da Atividade Física. São Paulo: Atheneu,
p. 188, 2011.
FREITAS, C. M. S. M.; SANTIAGO, M. S.; VIANA, A. T.; LEÃO, A. C.; FREYRE, C.
Aspectos motivacionais que influenciam a adesão e manutenção de idosos a programas de
exercícios físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 9, n. 1,
p. 92-100, 2007.
FERRETTI, Fátima et al. Análise da qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes
de exercício físico regular. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, v. 20, n. 3, 2015.
GAEDTKE, A. MORAT, T. TRX Suspension Training: A New Functional Training Approach
for Older Adults – Development, Training Control and Feasibility. International Journal of
Exercise Science. 2015.
GAGNON, L. H. Efficacy of Pilates exercises as therapeutic intervention in treating patients
with Low Back Pain. Knoxville: The University of Tennessee, 2005. (Tese de Doutorado).
Disponível em: http://www.efisioterapia.net/descargas/pdfs/228desequilibrios-musculares.pdf .
Acesso em: 2021.
GASPAR, João Pedro. Efeitos do Sedentarismo a nível cardiovascular: a importância da
atividade física na manutenção da saúde. Universidade de Aveiro, 2004.
GEIS p. p Atividade física e saúde na terceira idade Teoria e pratica. 5.Ed. Porto Alegre Artmed.
P. 54 -55.
GOMES Jr, Vicente Fidélix Ferreira et al. Compreensão de idosos sobre os benefícios da
atividade física. Rev. bras. ciênc. saúde, p. 193-198, 2015.
JACOB FILHO, W. Atividade física e envelhecimento saudável. XI Congresso Ciências do
Desporto e Educação Física dos países de língua portuguesa. Revista Brasileira de Educação
Física e Esporte, São Paulo, v.20, Suplemento n. 5, p.73-77, set. 2006.
KELLEY, G. A.; KELLEY, K. S.; ROBERT, S.; HASKELL, W. Efficacy of aerobic exercise
and a prudent diet for improving selected lipids and lipoproteins in adults: a meta-analysis of
randomized controlled trials. BMC Medicine, v. 9, n. 74, p. 1-15, 2011.
MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDETTI, T. B. Atividade física e o idoso: concepção
gerontologica. 3a ed. Porto Alegre: Sulina; 2009.
MEURER, S. T.; BENEDETTI, T. R B.; MAZO, G. Z. Aspectos da autoimagem e autoestima
de idosos ativos. Motriz, Rio Claro, v.15 n.4 p.788- 796, out./dez. 2009.
MIKUS, C. R.; OBERLIN, D. J.; LIBLA, J.; BOYLE, L. J.; THYFAULT, J. P. Glycaemic
control is improved by 7 days of aerobic exercise training in patients with type 2 diabetes.
Diabetologia, v. 55, n.5, p. 1417-23, 2012.
MONTEIRO, M. F.; FILHO, D. C. S. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista
Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, p. 513-16, 2004.
MORAES, W. M.; SOUZA, P. R. M.; PINHEIRO, M. H. N. P.; IRIGOYEN, M. C.;
MEDEIROS, A.; KOIKES, M. K. Programa de exercícios físicos baseado em frequência
semanal mínima: efeitos na pressão arterial e aptidão física em idosos hipertensos. Revista
Brasileira de Fisioterapia, v.1, n.1, p. 1-8, 2010.
MOTA, J.; RIBEIRO, J. L.; CARVALHO, J.; MATOS, M. G. Atividade física e qualidade
de vida associada à saúde em idosos participantes e não participantes em programas regulares
de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v.20, n.3, p.219-25, 2006.
MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R.; NETO, T. L. B. Impacto do envelhecimento nas
variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira
de Ciência e Movimento, v.8, n. 4, p. 21-32, 2000.
MATSUDO, Sandra Marcela Mahecha. Envelhecimento & atividade física. Londrina:
Midiograf, 2001. P.76
MATSUDO SM, ANDRADE EL, MATSUDO VK, ARAÚJO TL, ANDRADE DR,
FIGUEIRA Oliveira LC. Nível de atividade física em relação ao grau de conhecimento do
novo paradigma da atividade física em indivíduos maiores de 50 anos. In: Anais II Congresso
Brasileiro de Atividade Física e Saúde; nov. 24-26. Florianópolis, Brasil. NuPAF, 2009.
MEIRELLES, Morgana A. E. Atividade física na terceira idade. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint,
MERCADANTE, Elisabeth. O envelhecer na comunidade. Revista Kairós, São Paulo, v.4,
p.141-142, jun. 2001.
NASCIMENTO, Franque Mendonça Do. O treinamento de força como meio de prevenção e
tratamento da osteoporose, 2017. Monografia apresentada ao curso de graduação em
Educação Física, da Faculdade de Educação e Meio Ambiente. Disponível em:
<http://repositorio.faema.edu.br:8000/bitstream/123456789/1295/1/NASCIMENTO%2c%2
F.%20Q.%20-%20O%20TREINAMENTO%20DE%20FOR%c3%87A%20COMO%20M
EIO%20DE%20PREVEN%c3%87%c3%83O%20%5b...%5d.pdf>. Acesso em: out. de
NAHAS, M.V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um
estilo de vida ativo. 6 ED. Londrina: Midiograf, 2013.
OLIVEIRA, F. A. Os benefícios da atividade física no envelhecimento - uma revisão literária.
Educação Física em Revista. V.5 n.1 jan. /fev. /mar/abr – 2011.
OKUMA, Silene Sumere. O Idoso e a atividade física: Fundamentos e pesquisa. Campinas -
SP: Papirus, 1998.
ORLANDI, A. C. S.; MIOTTO, A. M.; MARTINS, V.; GOMES, R. J. Atividade física no
controle da hipertensão arterial de participantes do projeto ‘Vida Ativa’. Revista Digital –
Buenos Aires, v.13, n. 121, 2008.
OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2019. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/psiq . Acesso em: out. de 2021.
PAGE P. Pilates Illustrated: Strength, flexibility, posture e balance. 1º edição. Champaign, IL:
Human Kinetics Publishers, 2010.
PENHA, J. C. L.; PICARRO, I. C.; NETO, T. L. B. Evolução da Aptidão Física e Capacidade
Funcional de Mulheres Ativas Acima de 50 Anos de Idade de Acordo com a Idade Cronológica,
na cidade de Santos. Ciência & Saúde Coletiva, v.17, n.1, p. 245-53, 2012.
PITANGA, F. J. G. Atividade física e lipoproteínas plasmáticas em adultos de ambos os sexos.
Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 9, n. 4, p. 25 – 31, 2001.
RIBEIRO, D. P.; MAZO, G. Z.; BRUST, C.; CARDOSO, A. S.; SILVA, A. H.; BENEDETTI,
T. B. Programa de Ginástica para idosos nos centros de saúde: avaliação da aptidão funcional.
Revista Fisioterapia em Movimento, v. 22, n.3, p. 407-17, 2009.
RUIVO, J. A.; ALCÂNTRA, P. Hipertensão arterial e exercício físico. Revista Portuguesa de
Cardiologia, v. 31, n. 2, p. 151-58, 2012.
SANTOS, Camila Isabel S. et. al. Ocorrência de desvios posturais em escolares do ensino
público fundamental de Jaguariúna, São Paulo. Rev. Paul. Pediatria, v.27,n.1, p.74-80, 2009.
SENA, T.C.C.B. Memórias de uma prática: experiência em oficina cognitiva para idosos. Tese
de Mestrado em Gerontologia Social. PUC/ SP, 2013.
SILVA-GRIGOLETTO, M. E. D. BRITO, C. J. HEREDIA, J. R. Treinamento funcional:
funcional para que e para quem? Revista brasileira de cineantropometria e desempenho humano.
SIMONS, R.; ANDEL, R. The effects of resistance training and walking on functional fitness
in advanced old age. Journal of Aging and Health, v.18, n.1, p.91-105, 2006.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.95, n.1, p.1-51. 2010.
STANMORE Tia, Pilates para as costas. Editora. Manole, Baurueri, SP, 2008.
TORAMAN NF, ERMAN A, AGYAR E. Effects of multicomponent training on functional
fitness in older adults. J Aging Phys Act., vol.12, n.4, p.538-553, 2004.
VANICOLA, Maria Claudia, et. al. Reeducação da postura corporal. Motriz, Rio Claro, v.13,
n.4, p.305-311, out/dez. 2007.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 CAMILA FERNANDES FARIAS, CARLA SORAYA DE LIMA CAMARGO (Autor/in)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.