A NOVA FACE DE UM VELHO FENÔMENO: DIREITOS HUMANOS E TRÁFICO DE EXPLORAÇÃO SEXUAL

Autores

  • Lívia Barbosa Pacheco Souza Autor/in
  • Manuel Mfinda Pedro Marques Autor/in

DOI:

https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.641

Palavras-chave:

Vulnerabilidade; Violência de Gênero; Tráfico de Pessoas; Direitos Humanos.

Resumo

Considerado uma forma contemporânea de escravidão, o tráfico de pessoas é um fenômeno antigo que está sendo redefinido com a globalização. O artigo oferece uma análise da exploração sexual, com uma visão que combina a perspectiva de gênero e os direitos humanos. A primeira seção aborda a exploração sexual como forma extrema de violência de gênero; o contexto de vulnerabilidade e a sequência de atividades são descritos: recrutamento, transferência e exploração. Posteriormente, são analisados ​​os principais instrumentos de direitos humanos sobre o problema. As conclusões destacam os pactos patriarcais que dão sustentação e continuidade a este grave flagelo social.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Lívia Barbosa Pacheco Souza

      Pedagoga (UNEB), Psicopedagoga Institucional e Clínica (Faculdade Iguaçu), Especialista em Educação em Gênero e Direitos Humanos (NEIM UFBA), em Gênero e Sexualidade na Educação (NUCUS UFBA), em Educação para as Relações Étnico-Raciais (UNIAFRO UNILAB), e em História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira (Faculdade Iguaçu). - E-mail: adm.liviapacheco@gmail.com - Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3148-5536

  • Manuel Mfinda Pedro Marques

      Licenciado em Sociologia e Bacharel Interdisciplinar em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) - E-mail: mfinda2019@gmail.com - Orcid: https://orcid.org/0009-0002-6753-2848 

Referências

Azola, Elena (2000). Infância roubada. Meninas e meninos vítimas de exploração sexual no México. Cidade do México: Fundo das Nações Unidas para a Infância-Sistema para o Desenvolvimento Integral da Família-Centro de Pesquisa e Estudos Superiores em Antropologia Social.

EZETA, Fernanda (2006). Tráfico humano. Fundamentos. Cidade do México: Comissão Interamericana de Mulheres. Organização dos Estados Americanos-Organização Internacional para as Migrações-Instituto Nacional para as Mulheres-Instituto Nacional para as Migrações.

Farr, Kathryn (2005). Tráfico Sexual. O mercado global de mulheres e crianças. Nova York: Worth Publishers.

Fernández Chagoya, Melissa A. e Mauro Antonio Vargas Urías (2012). Homens que compram corpos: abordagens do consumo associado ao tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Cidade do México: Gênero e Desenvolvimento-Fundo das Nações Unidas para a População-Secretaria de Desenvolvimento Social.

Kara, Siddharth (2009). Tráfico Sexual: Por Dentro do Negócio da Escravidão Moderna. Nova York: Columbia University Press.

Keijzer, Benode (1997). “O homem como fator de risco. Masculinidade, saúde mental e saúde reprodutiva”. Em Gênero e saúde no sudeste do México, coordenado por Esperanza Tuñón, 67-81. Villahermosa: Ecosur-Universidade Autônoma Juárez de Tabasco.

Lamas, Marta (1996). “Profissionais do sexo: do estigma à consciência política”. Estudos Sociológicos XIV (40): 33-52.

OEA (Organização dos Estados Americanos) (2005). Tráfico de pessoas: um desafio para o México e a América Central. Relatório sobre Tráfico de Pessoas em El Salvador, Guatemala, Honduras e México. Apresentado no âmbito do 123º Período de Sessões da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, Washington.

OIM (Organização Internacional para as Migrações) (2000). Relatório Mundial sobre Migração 2000. Genebra: Organização Internacional para Migração.

OIM (Organização Internacional para as Migrações) (2005). Luta contra o tráfico de pessoas. Manual de formação para agentes das forças de segurança. Buenos Aires: Organização Internacional para as Migrações.

ONU (Organização das Nações Unidas) (1949). Convenção para a Repressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem. Nova York: Assembleia Geral das Nações Unidas.

ONU (Organização das Nações Unidas) (2000a). Convenção contra o Crime Organizado Transnacional e seus Protocolos. Nova York: Assembleia Geral das Nações Unidas.

ONU (Organização das Nações Unidas) (2000b), Protocolo para Prevenir, Reprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, Especialmente Mulheres e Crianças, que complementa a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional. Nova York: Assembléia Geral.

PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) (2011). Relatório de Desenvolvimento Humano 2010.

Arquivos adicionais

Publicado

08.10.2024

Como Citar

SOUZA, Lívia Barbosa Pacheco; MARQUES, Manuel Mfinda Pedro. A NOVA FACE DE UM VELHO FENÔMENO: DIREITOS HUMANOS E TRÁFICO DE EXPLORAÇÃO SEXUAL. RCMOS - Revista Científica Multidisciplinar O Saber, Brasil, v. 1, n. 1, 2024. DOI: 10.51473/rcmos.v1i1.2024.641. Disponível em: https://submissoesrevistacientificaosaber.com/index.php/rcmos/article/view/641.. Acesso em: 22 dez. 2024.

Artigos Semelhantes

1-10 de 638

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.