Colecistectomia laparoscópica versus aberta no tratamento da colecistite aguda: uma revisão sistemática
Laparoscopic versus open cholecystectomy in acute cholecystitis: a systematic review
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2025.914Palavras-chave:
Colecistectomia. Colecistite aguda. Cirurgia laparoscópica. Cirurgia aberta. Complicações cirúrgicas.Resumo
Avaliar, por meio de revisão sistemática, as evidências disponíveis sobre os desfechos clínicos da colecistectomia laparoscópica comparada à aberta em pacientes com colecistite aguda, considerando complicações, tempo de internação, taxa de conversão e mortalidade. Seguindo as diretrizes do PRISMA, foram selecionados artigos entre 2018 e 2024 na base PubMed. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas, estudos observacionais comparativos e meta-análises. Os principais desfechos analisados foram: tempo cirúrgico, complicações, tempo de internação, taxa de conversão e mortalidade. Foram incluídos 17 estudos. A colecistectomia laparoscópica foi associada a menor tempo de internação, recuperação mais rápida e menor taxa de infecção de ferida operatória. No entanto, a cirurgia aberta mostrou-se mais segura em casos graves de colecistite ou com anatomia distorcida, além de menor tempo operatório em situações complexas. A laparoscopia é o método preferencial na maioria dos casos de colecistite aguda devido à recuperação mais rápida e menor morbidade. A via aberta permanece indicada em casos de difícil dissecção, complicações intraoperatórias ou contraindicações clínicas.
Downloads
Referências
ALIUS, C. et al. When Critical View of Safety fails: a practical perspective on difficult laparoscopic cholecystectomy. Medicina (Kaunas), v. 59, n. 8, p. 1491, 2023. DOI: https://doi.org/10.3390/medicina59081491
CIROCCHI, R. et al. Management of acute cholecystitis in high-risk patients: percutaneous gallbladder drainage as a definitive treatment vs. emergency cholecystectomy—systematic review and meta-analysis. Journal of Clinical Medicine, v. 12, n. 15, p. 4903, 2023. DOI: https://doi.org/10.3390/jcm12154903
FINCO, T. et al. Laparoscopic cholecystectomy improves outcomes in cirrhotic patients with acute cholecystitis. Journal of Hepatobiliary Pancreatic Sciences, v. 29, n. 3, p. 338–348, 2022. DOI: https://doi.org/10.1002/jhbp.852
HASSLER, K. R. et al. Laparoscopic cholecystectomy. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2025.
ISEDA, N. et al. Textbook outcome in the laparoscopic cholecystectomy of acute cholecystitis. Asian Journal of Endoscopic Surgery, v. 16, n. 4, p. 741–746, 2023. DOI: https://doi.org/10.1111/ases.13238
KOSTENBAUER, J. K. et al. Factors affecting early cholecystectomy for acute cholecystitis in older people—a population-based study. World Journal of Surgery, v. 47, n. 7, p. 1704–1710, 2023. DOI: https://doi.org/10.1007/s00268-023-06968-9
KUMAR, S. S. et al. SAGES guidelines for the use of laparoscopy during pregnancy. Surgical Endoscopy, v. 38, n. 6, p. 2947–2963, 2024. DOI: https://doi.org/10.1007/s00464-024-10810-1
MANNAM, R. et al. Laparoscopic cholecystectomy versus open cholecystectomy in acute cholecystitis: a literature review. Cureus, v. 15, n. 9, e45704, 2023. DOI: https://doi.org/10.7759/cureus.45704
MEMIŞOĞLU, E.; SARİ, R. Timing of cholecystectomy in recurrent attacks of acute cholecystitis. Ulus Travma Acil Cerrahi Derg, v. 28, n. 4, p. 508–512, 2022. DOI: https://doi.org/10.14744/tjtes.2022.81908
MONTENEGRO, D. M. et al. The safety of minimally invasive and open cholecystectomy in elderly patients with acute cholecystitis: a systematic review. Cureus, v. 14, n. 11, e31170, 2022. DOI: https://doi.org/10.7759/cureus.31170
NASSAR, A. et al. Outcome of early cholecystectomy compared to percutaneous drainage of gallbladder and delayed cholecystectomy for patients with acute cholecystitis: systematic review and meta-analysis. HPB (Oxford), v. 24, n. 10, p. 1622–1633, 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.hpb.2022.04.010
PAGE, M. J. et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ, v. 372, n. 71, p. n71, 2021. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.n71
RAMÍREZ-GIRALDO, C. et al. Subtotal laparoscopic cholecystectomy versus conversion to open as a bailout procedure: a cohort study. Surgical Endoscopy, v. 38, n. 9, p. 4965–4975, 2024. DOI: https://doi.org/10.1007/s00464-024-10911-x
SEERAS, K. et al. Bile duct repair. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2025.
SESHADRI, A.; PEITZMAN, A. B. The difficult cholecystectomy: what you need to know. Journal of Trauma and Acute Care Surgery, v. 97, n. 3, p. 325–336, 2024. DOI: https://doi.org/10.1097/TA.0000000000004337
TARTAGLIA, D. et al. Laparoscopic cholecystectomy for acute calculous cholecystitis in elderly: more complex but equally safe and effective. Annali Italiani di Chirurgia, v. 93, p. 550–556, 2022.
VARGHEESE, S. et al. Laparoscopic cholecystectomy in acute calculous cholecystitis: a secondary center experience. Cureus, v. 15, n. 6, e41114, 2023. DOI: https://doi.org/10.7759/cureus.41114
WARCHAŁOWSKI, Ł. et al. The analysis of risk factors in the conversion from laparoscopic to open cholecystectomy. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 20, p. 7571, 2020. DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph17207571
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Letícia Meneses Teixeira, Matheus Andrade Gonçalves, Enzo Galinari Magalhães de Moura Faria, Vinícius Alves Barbosa (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.