Explorando a Eletroencefalografia (EEG): Atividades Práticas em Laboratório
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2024.777Abstract
A eletroencefalografia (EEG) é uma técnica neurofisiológica não invasiva que mede a atividade elétrica do cérebro através de elétrodos no couro cabeludo, sendo amplamente empregada na investigação científica e no diagnóstico clínico. Este artigo descreve a metodologia para a utilização do EEG, abordando os seus principais componentes, como elétrodos, amplificadores e software de análise, bem como os protocolos de boas práticas para a recolha e processamento de dados. A técnica oferece alta resolução temporal, crucial para estudos sobre funções cognitivas e respostas a estímulos. Apesar das suas limitações, como baixa resolução espacial e sensibilidade a artefactos, o EEG destaca-se pela sua acessibilidade e aplicabilidade em estudos clínicos e experimentais. Exemplos da sua aplicação incluem a análise de potenciais relacionados com eventos (ERPs) e a investigação de conectividade funcional entre áreas corticais, contribuindo para o entendimento de redes neurais e a sua relação com processos cognitivos e emocionais. As vantagens e desafios associados ao EEG são discutidos, destacando a sua relevância como ferramenta essencial nas neurociências.
Downloads
References
American Psychological Association. (2017). Ethical principles of psychologists and code of conduct. APA.
Chatrian, G.E., Lettich, E., & Nelson, P.L. (1985). Ten Percent Electrode System for Topographic Studies of Spontaneous and Evoked EEG Activities. American Journal of Electroneurodiagnostic Technology, 25, 83-92.
Delorme, A., & Makeig, S. (2004). EEGLAB: An open source toolbox for analysis of single-trial EEG dynamics including independent component analysis. Journal of Neuroscience Methods, 134(1), 9–21. https://doi.org/10.1016/j.jneumeth.2003.10.009
Delorme, A., & Makeig, S. (2004). EEGLAB: an open source toolbox for analysis of single-trial EEG dynamics including independent component analysis. Journal of Neuroscience Methods, 134(1), 9-21. https://doi.org/10.1016/j.jneumeth.2003.10.009
Esperidião-Antonio, V., Majeski-Colombo, M., Toledo-Monteverde, D., Moraes-Martins, G., Fernandes, J. J., Bauchiglion de Assis, M., & Siqueira-Batista, R. (2008). Neurobiologia das emoções. Revista de Psiquiatria Clínica, 35(2), 55-65.
Ferreira, L. S., Caixeta, F. V., Ferreira, A. G. F., Cunha, P. E. L., & Schuch, H. C. (2022). Manual do técnico em EEG (2ª ed.). Thieme Revinter. Capítulo 2: Bases da atividade elétrica no cérebro.
Ferreira, L. S., Caixeta, F. V., & Schuch, H. C. (2022). Manual do técnico em EEG (2ª ed.). Thieme Revinter.
Im, C. H. (2018). Basics of EEG: Generation, acquisition, and applications of EEG. In C. H. Im (Ed.), Computational EEG analysis. Biological and medical physics, biomedical engineering (pp. 1–28). Springer, Singapore. https://doi.org/10.1007/978-981-13-0908-3_1
Luck, S. J. (2014). An introduction to the event-related potential technique (2nd ed.). MIT Press.
Montenegro, M. A., Cendes, F., Guerreiro, M. M., & Guerreiro, C. A. M. (2022). EEG na prática clínica (4ª ed.). Thieme Revinter.
Niedermeyer, E., & da Silva, F. L. (2005). Electroencephalography: Basic principles, clinical applications, and related fields. Lippincott Williams & Wilkins.
Nunez, P. L., & Srinivasan, R. (2006). Electric Fields of the Brain: The Neurophysics of EEG (2nd ed.). Oxford University Press.
Pereira, M., Bastos, J. H., Oliveira, L., Soares, J. M., Oliveira, J. F., & Freitas, J. C. (2003). Estímulos emocionais: processamento sensorial e respostas motoras. Revista Brasileira de Psiquiatria, 25(suppl 2). https://doi.org/10.1590/S1516-44462003000600007
Sanei, S., & Chambers, J. A. (2007). EEG Signal Processing. Wiley.
Santos, R. S., & Coutinho, D. J. G. (2024). Neurociência, conceitos e teorias. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 10(5), 2611. https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14048
Sazgar, M., Young, M.G. (2019). Overview of EEG, Electrode Placement, and Montages. In: Absolute Epilepsy and EEG Rotation Review. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-03511-2_5
Schomer, D. L., & Lopes da Silva, F. H. (Eds.). (2017). Niedermeyer’s electroencephalography: Basic principles, clinical applications, and related fields (7th ed.). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/med/9780190228484.001.0001
Siuly, S., Li, Y., & Zhang, Y. (2016). Electroencephalogram (EEG) and its background. In EEG signal analysis and classification. Health information science (pp. 1–22). Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-47653-7_1
Sizino da Victoria, M., Soares, A. B., & Moratori, P. B. (2005). A influência de estados emocionais positivos e negativos no processamento cognitivo. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 5(2), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Thakor, N.V., Sherman, D.L. (2013). EEG Signal Processing: Theory and Applications. In: He, B. (eds) Neural Engineering. Springer, Boston, MA. https://doi.org/10.1007/978-1-4614-5227-0_5
Downloads
Additional Files
Published
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2024 Juliana Oliveira Paul, Maria Nascimento Cunha, Maria Virgínia Araújo, Sílvia Costa Pinto (Autor/in)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.