REAÇÕES CUTÂNEAS GRAVES: UMA VISÃO ABRANGENTE SOBRE A SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON, SUA ETIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.633Palavras-chave:
Síndrome de Stevens-Johnson. Hipersensibilidade. Emergência Dermatológica.Resumo
A Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma condição rara e grave, caracterizada por descolamento epidérmico e lesões nas mucosas, principalmente na boca, olhos e genitais. Frequentemente desencadeada por reações adversas a medicamentos, como antibióticos e anticonvulsivantes, a SSJ também pode ser causada por infecções virais e, raramente, neoplasias. A SSJ forma um espectro com a Necrólise Epidérmica Tóxica (NET), diferenciando-se pela extensão da pele afetada: na SSJ, menos de 10% da superfície corporal é comprometida, enquanto na NET o comprometimento ultrapassa 30%. Apesar de rara, com incidência de 1,2 a 6 casos por milhão de pessoas, a SSJ tem alta mortalidade e morbidade, com complicações como infecções graves e danos permanentes à pele e mucosas. O diagnóstico precoce é crucial, sendo baseado nas lesões características e na história de uso recente de medicamentos. Em alguns casos, é necessário realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com cuidados intensivos, retirada imediata do medicamento causador e modulação imunológica com corticosteroides ou imunoglobulina intravenosa. Embora novas terapias, como a ciclosporina e coberturas especiais para lesões, estejam sendo exploradas, ainda há uma necessidade de consenso sobre o protocolo ideal, além de avanços no diagnóstico e tratamento personalizados.
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Referências
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