INCIDÊNCIA DE SÍFILIS NA POPULAÇÃO CARCERÁRIA MASCULINA ENTRE OS ANOS DE 2000 À 2024: UM ESTUDO DE REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i2.2024.729Palavras-chave:
Sífilis na população carcerária. Infecções sexualmente transmissíveis em prisões. Saúde pública e sistema prisionalResumo
Este estudo analisou a incidência de sífilis na população carcerária masculina no Brasil entre 2000 e 2024, ressaltando que a sífilis, causada pelo Treponema pallidum, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) com alta prevalência nesse grupo vulnerável, devido a condições precárias de higiene e acesso limitado a serviços de saúde. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, incluindo oito artigos, com critérios de inclusão de estudos publicados entre 2000 e 2024 que abordassem especificamente a sífilis na população carcerária masculina. Foram excluídos artigos que tratavam de outras ISTs sem relação direta e estudos com metodologias inadequadas. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, BVS, MedLine e Scielo, utilizando descritores como “sífilis”, “população carcerária” e “Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)”. Os resultados evidenciam uma alta incidência de sífilis, exacerbada por práticas de risco como sexo desprotegido e uso compartilhado de seringas, além da falta de políticas de saúde adequadas. O estudo destaca a urgência de intervenções eficazes, incluindo triagens sistemáticas e educação em saúde, para controlar a disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos detentos. Essas medidas são essenciais não apenas para a saúde dos prisioneiros, mas também para prevenir a propagação da sífilis para a população externa.
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