AN EXPERIENCE REPORT IN DANCE FOR WHEELCHAIR USERS
A NEW PERSPECTIVE OF LESSON FOR TEACHERS IN THE DANCE AREA.
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i5.2021.94Keywords:
Inclusão, Dança, MetodologiaAbstract
O presente trabalho, relata as experiências obtidas a partir das observações e das práticas, desenvolvida na Cia Dançando sobre rodas, uma cia de dança especifica para pessoas com deficiência usuárias de cadeira de rodas, cuja a realização aconteceu na cidade de Taubaté, São Paulo com seis bailarinas. Este relato tem como objetivo, compartilhar as experiências e metodologias criadas durante estes seis anos de estudo como coreógrafo e professor, cuja a pretensão foi realizar processos didáticos relacionados ao movimento para pessoas com deficiência, possibilitando descobrir suas potencialidades e uma movimentação mais orgânica das bailarinas. Para subsidiar a pesquisa, contou-se com a contribuição teórica de: Carvalho (2004), Nanni (2003), Arruda (1998) e Minello (2006). Para tanto, a metodologia que sustenta este relato esta pautada na observação participante e uma análise de conteúdos corporais profundas. Nos resultados alcançados percebe–se a importância do trabalho como uma forma de inclusão, e que é possível perceber uma grande quebra de paradigma que a pessoa com deficiência pode sim projetar seus movimentos da forma e tempo que for necessário, e com isso houve mais compreensão de propostas corporais, um auto estima entre elas e até mesmo uma nova perspectiva de movimentação por meio do uso da tecnologia. A dança para cadeirantes é de grande importância para a formação de outros docentes, voltada para a área da dança inclusiva, principalmente nas escolas de dança. Pode se considerar que a dança inclusiva é uma etapa essencial para quebrar paradigmas mediante a constituição da tradição da dança, contribuindo assim para a construção da identidade profissional do mesmo. As conclusões apontam para a importância o docente precisa levar em consideração que este corpo deficiente estará sempre em continuo processo de construção, ou seja, quanto mais for o número de experiência que ele propor a bailarina, tanto motora quanto afetiva, melhor será a sua chance de se desenvolver integralmente.