Memória, oralidade e história
algumas reflexões
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v2i2.364Palavras-chave:
memória, oralidade, históriaResumo
O presente artigo, que abordando algumas refl exões acerca da memória, da oralidade e da história, é um recorte da pesquisa de mestrado intitulada Mulher negra professora entre a crisálida e o beija-fl or: o invisível e o revelado, o silêncio e a escrita de si, na qual foi realizado um estudo sobre a trajetória de vida de uma professora negra, da rede municipal de ensino de Feira de Santana-BA, que faleceu em sala de aula. O objetivo da pesquisa foi investigar acerca das experiências de preconceito e discriminação racial vividas por esta no âmbito da escola e seus impactos para a trajetória de vida e morte da professora. A investigação foi pautada nas seguintes questões problematizadoras: Como se compôs a história de vida da mulher negra que se tornou professora? Quais as implicações do racismo, do preconceito e da discriminação para a vida da professora, bem como para o processo de morbimortalidade da mulher negra? Considerando a natureza da investigação, neste estudo de base qualitativa, o caminho metodológico consubstanciou-se na abordagem das histórias de vida. No referido estudo, enfatizou-se as questões, étnico-raciais, de gênero, trabalho docente e saúde da população negra. No tocante aos aspectos aqui abordados, apresentamos refl exões acerca da memória, da oralidade e da história, com base nos fundamentos de Benjamin, (2005), Bom Meihy (2005), (Halbwachs (1990), Hampaté Ba (1982) e Le Goff (2003), (1994). Nesse contexto, o enfoque teórico sobre a história estabelece interlocução com a memória, lugar dos registros do vivido, e a oralidade como o dispositivo narrativo da experiência. A memória individual e a memória coletiva se entrelaçam em um fl uxo contínuo de trocas recíprocas.
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