O BRINCAR SOB O ENFOQUE FUNCIONAL E AS CONTRIBUIÇÕES DATEORIA DA MENTE
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.460Palavras-chave:
Interação Social. Brincadeira Funcional. Crianças com TEA. Desenvolvimento Humano.Resumo
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o ato de brincar sob o enfoque funcional e as
possibilidades de desenvolvimento a partir da interação social de crianças com Transtorno do Espectro
do Autismo (TEA) durante a primeira infância. Apresenta-se as características sobre o TEA e a
intervenção da brincadeira para o desenvolvimento social, bem como as diferenças conceituais entre
brincadeiras, brinquedos e jogos, e a importância do mediador na relação da brincadeira. Para a
realização do referido estudo, partiu-se de uma de pesquisa bibliográfica, com aporte em estudos e
contribuições de autores que defendem a brincadeira como recurso estimulador para facilitar o
desenvolvimento humano no aspecto social, relacionando com as influências do contexto histórico e
cultural. Nesse sentido, foi possível perceber a contribuição do ato de brincar sob o enfoque funcional e
as possibilidades de desenvolvimento na interação social de crianças com transtornos do espectro autista.
Downloads
Referências
APA - American Psychiatnc Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtorno:
DSM-5 [tradução Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato
Cordioli... [et al.]. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BARON-COHEN, S., LESLIE, A. M., FRITH, U. Does the autistic child have a ‘Theory of
mind’? Cognition, 1985, 21, 37-46.
BERTOLDO, Janice Vidal e RUSCHEL, Maria Andrea de Moura. Jogos, Brinquedo e
Brincadeira – Uma Revisão Conceitual. 2011.
BEYER, H. O. A Criança Com Autismo: Propostas De Apoio Cognitivo A Partir Da Teoria
Da Mente. In: Baptista Et Alli (2002). Autismo e educação: reflexões e propostas de
intervenção. Porto Alegre: Artmed, 111-125.
BONTEMPO, E. A brincadeira de faz-de-conta: lugar do simbolismo, da representação, do
imaginário. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São
Paulo: Cortez, 1996. p. 57-72.
BUTTERWORTH, G. Origens da mente na percepção e na ação. In: C. Moore & P. J.
Dunham (eds.), Atenção conjunta: suas origens e papel no desenvolvimento (pp. 29-40).
Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 1995.
CAIXETA, Leonardo; NITRINI, Ricardo. Teoria da Mente: uma revisão com enfoque na sua
incorporação pela psicologia médica. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2002, 15(1), pp. 105-
CUXART, F. El Autismo: Aspectos Descriptivos Y Terapéuticos. Málaga: Ed. Aljibe, 2000.
FREITAS, A. B. F. O espectro autista no contexto institucional: aspectos constitutivos do
desenvolvimento. Revista de Psicopedagogia, São Paulo, v. 25, n. 76, p. 49-61, 2008.
GÓES, M. C. R. Relações entre desenvolvimento humano, deficiência e educação:
contribuições da abordagem histórico-cultural. In: OLIVEIRA, M. K.; SOUZA, D. T.;
REGO, T. C. (Org.). Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. São
Paulo: Moderna, 2002. p. 95-114.
GÓES, M. C. R.; LEITE, A. I. P. Cognição e imaginação: a elaboração do real pela criança e
as práticas de educação infantil. In: ENCONTRO INTERNACIONAL LINGUAGEM,
CULTURA E COGNIÇÃO, 2., 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 2003.
KEEN, D., RODGER, S., DOUSSIN, K., & BRAITHWAITE, M. A pilot study of the effects
of a social-pragmatic intervention on the communication and symbolic play of children with
autism. Autism, 2007, 11(1), 63-71
HAPPÉ, F. Autism: An Introduction To Psychological Theory. East Sussex, Uk, Psychology
Press, 1998.
LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 8. ed. São Paulo: Ícone,
LESLIE, A. M. Pretense and Representation: the origins of “Theory of Mind”. Psychological
Review, 1987, 94(4), 412-426.
MORAIS, M. S., & OTTA, E. Entre a serra e o mar. In A. M. A. Carvalho, & C. M. C.
(Orgs.), Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca (vol. 2) (pp. 127-154). São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
PAPIM, Ângelo Antônio Puzipe; SANCHES, Kelly Gil. Autismo e Inclusão: levantamento
das dificuldades encontradas pelo professor do atendimento educacional especializado em sua
prática com crianças com Autismo. 2013. Faculdade de Pedagogia. Unisalesianos de Lins-SP,
PASSERINO, Liliana Maria; SANTAROSA Lucila M. C: Descobrindo Emoções: software
para estudo da teoria da mente em sujeitos com autismo. Novas Tecnologias na Educação.
V. 3 Nº 1, Maio, 2005.
PELLEGRINI, A. D., & BJORKLUND, D. F. The ontogeny and phylogeny of children’s
object and fantasy play. Human Nature, 2004, 15(1), 23-43
TREVARTHEN, Colwyn. Origens da identidade musical: evidências da infância para a
consciência social musical. In: Hargreaves et al (Ed.) Identidades musicais. Oxford: Oxford
University Press, 2004, cap. 2, p. 21-38.
WILLIAMS, Emma; REDD, Vasudevi; COSTALL, Alan. Olhando mais de perto o brincar
funcional em crianças com autism. Jornal de Autismo e Transtornos do Desenvolvimento.
Vol. 31, No. 1, 2001.
VIGOTSKI, L.S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
______. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. 7ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Lena Cláudia Fagundes Teixeira (Autor/in)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que você tem a liberdade de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, inclusive comercial.
O uso deste material está condicionado à atribuição apropriada ao(s) autor(es) original(is), fornecendo um link para a licença, e indicando se foram feitas alterações. A licença não exige permissão do autor ou da editora, desde que seguidas estas condições.
A logomarca da licença Creative Commons é exibida de maneira permanente no rodapé da revista.
Os direitos autorais do manuscrito podem ser retidos pelos autores sem restrições e solicitados a qualquer momento, mesmo após a publicação na revista.