AS GERAÇÕES E A MODERNIDADE LÍQUIDA NO CONTEXTO EDUCACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2024.473Palavras-chave:
Gerações. Modernidade Líquida. Protagonismo Juvenil. Práticas Educacionais.Resumo
Este estudo teórico propõe uma análise do comportamento e das experiências vivenciadas por diferentes gerações, com ênfase no impacto dessas vivências na formação de cada grupo. Foi observado que o ensino sofreu transformações significativas ao longo das gerações, sem que se estabelecesse um modelo padronizado, considerando-se o modelo de formação a que os docentes foram submetidos. A pesquisa aborda a educação na contemporaneidade, refletindo sobre o papel das instituições educacionais e dos educadores neste contexto. Explora-se as peculiaridades das gerações de veteranos, baby boomers, X, Y, Z e alfa, e sua interação com a Modernidade Líquida, conceito cunhado por Zygmunt Bauman. A metodologia empregada consistiu em uma revisão bibliográfica, utilizando-se como fontes a base de dados do Google Acadêmico e do Scielo Brasil. As gerações são influenciadas por eventos marcantes que moldam seus interesses pessoais e sociais. A Modernidade Líquida, caracterizada por sua natureza incerta e instável, impõe uma necessidade constante de reavaliação das práticas educacionais. Neste cenário, a função do educador e das instituições de ensino torna-se primordial, especialmente no que tange à incorporação de ferramentas tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem. Este processo permite que o estudante assuma um papel ativo na construção de seu conhecimento, resultando em indivíduos mais críticos e conscientes socialmente. O estudo tem como objetivo incentivar os educadores a refletirem sobre a utilização de ferramentas tecnológicas no ensino, com foco na centralidade do aluno na construção de seu conhecimento.
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