“Lápis cor de pele”: diversidade ou exclusão?
“Skin-colored pencil”: diversity or exclusion?
DOI:
https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2025.862Palavras-chave:
Educação infantil; afrodescendência; diversidade; lápis cor de pele; alfabetização.Resumo
Este estudo examina a representatividade nos materiais artísticos utilizados na educação infantil, com foco nos "lápis cor de pele", durante o processo de alfabetização. A pesquisa, baseada em observação direta e participativa com crianças em contextos escolares, destaca a importância de trabalhar a diversidade desde a infância. Materiais que consideram diferentes tonalidades de pele podem influenciar positivamente o desenvolvimento da identidade, a autoestima e a interação social das crianças, além de fomentar uma compreensão mais ampla sobre diversidade étnica. A pesquisa justifica-se pela necessidade de construir uma sociedade inclusiva desde os primeiros anos escolares. Os resultados ressaltam a urgência de mobilizar a comunidade escolar para adotar e divulgar materiais que representem a pluralidade étnica nas salas de aula. Para compreendermos mais sobre o assunto, conversaremos com as/os autores como CRUZ (2018), GOMES (2017), GUIMARÃES (2009), LINDEN (2018) e OLIVEIRA (2017), que serviram como base dos estudos sobre a temática abordadas. A discussão se concentra na importância de promover a discussão/diálogo de viabilizar o desenvolvimento de atividades de alfabetização que despertem nas/os alunas/os o interesse pela investigação das variedades étnicas desde as séries iniciais. A promoção de atividades que despertem nas crianças o interesse pela diversidade étnica desde as séries iniciais é essencial, para isso, é necessário o engajamento contínuo de educadores, gestores, pais e formuladores de políticas, a fim de minimizar os impactos do racismo no ambiente escolar e garantir uma educação infantil mais inclusiva e equitativa.
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