“Lápis cor de pele”: diversidade ou exclusão?

“Skin-colored pencil”: diversity or exclusion?

Autores

  • Ayla Micéia dos Santos Araújo Autor
  • Alessandra Raniery Araújo Alves de Sousa Autor
  • Marcieva da Silva Moreira Autor
  • Odilanir de Oliveira Leão Autor
  • Caryne Maria da Silva Gomes Autor

DOI:

https://doi.org/10.51473/rcmos.v1i1.2025.862

Palavras-chave:

Educação infantil; afrodescendência; diversidade; lápis cor de pele; alfabetização.

Resumo

Este estudo examina a representatividade nos materiais artísticos utilizados na educação infantil, com foco nos "lápis cor de pele", durante o processo de alfabetização. A pesquisa, baseada em observação direta e participativa com crianças em contextos escolares, destaca a importância de trabalhar a diversidade desde a infância. Materiais que consideram diferentes tonalidades de pele podem influenciar positivamente o desenvolvimento da identidade, a autoestima e a interação social das crianças, além de fomentar uma compreensão mais ampla sobre diversidade étnica. A pesquisa justifica-se pela necessidade de construir uma sociedade inclusiva desde os primeiros anos escolares. Os resultados ressaltam a urgência de mobilizar a comunidade escolar para adotar e divulgar materiais que representem a pluralidade étnica nas salas de aula. Para compreendermos mais sobre o assunto, conversaremos com as/os autores como CRUZ (2018), GOMES (2017), GUIMARÃES (2009), LINDEN (2018) e OLIVEIRA (2017), que serviram como base dos estudos sobre a temática abordadas. A discussão se concentra na importância de promover a discussão/diálogo de viabilizar o desenvolvimento de atividades de alfabetização que despertem nas/os alunas/os o interesse pela investigação das variedades étnicas desde as séries iniciais. A promoção de atividades que despertem nas crianças o interesse pela diversidade étnica desde as séries iniciais é essencial, para isso, é necessário o engajamento contínuo de educadores, gestores, pais e formuladores de políticas, a fim de minimizar os impactos do racismo no ambiente escolar e garantir uma educação infantil mais inclusiva e equitativa.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ayla Micéia dos Santos Araújo

    Universidade Federal do Piauí

  • Alessandra Raniery Araújo Alves de Sousa

    Universidade Federal do Piauí

  • Marcieva da Silva Moreira

    Universidade Federa do Piauí

  • Odilanir de Oliveira Leão


    Universidade Federal do Piauí

  • Caryne Maria da Silva Gomes

    Universidade Federal do Piauí

Referências

ALMEIDA, S. Racismo Estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. 264p

BELL HOOKS. Olhares Negros: Raça e Representação. Editora Elefante, 1992.

CARNEIRO .Aparecida Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Feusp, 2005.

CAVALLEIRO, E. Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar. Contexto, 2001.

COLELLO, S. G.; SILVA, M. S. “Alfabetização e formação de educadores”. In: LAUAND, J. (org.) Filosofia e Educação – Estudos 12. São Paulo: Factash, 2012.

COLLINS, Patricia Hill . Interseccionalidade [recurso eletrônico] / Patricia Hill Collins, Sirma Bilge ; tradução Rane Souza. - 1. ed. - São Paulo: Boitempo, 2020.

CRUZ, Elisabete. Cor de pele. Ilustrado por Rafael Duque. São Paulo: Suinara, 2018.

FANON, F. Pele Negra, Máscaras Brancas. Editora Ubu, 1952.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização . 26. ed. - São Paulo: Cortez, 2011.

FRANKENBERG, R. White Women, Race Matters: The Social Construction of Whiteness. University of Minnesota Press, 1993. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203973431

GOMES, Nilma Lino. A Construção do Outro na Escola. Autêntica, 2017.

GOMES, Nilma Lino. Educação e relações raciais: refletindo sobre algumas estratégias de atuação. Brasília: MEC,2005.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas po emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Racismo e antirracismo no Brasil. 3ª. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.

HALL, S. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. DP&A, 1997.

HALL, Stuart. "Quem precisa da identidade?". In: ______. Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. 4.ed. p. 103-133. Petrópolis: Vozes, 2005.

HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como pratica da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,2013.

LINDEN, Sophie Van der. Para ler o livro ilustrado. São Paulo: SESI-SP, 2018.

MEC. Compromisso nacional criança alfabetizada. Brasília. DF: MEC/GOVERNO FEDERAL, 2025.

MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília.DF: MEC/SEPPIR/SECAD, 2004.

MORTATTI, M. R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Ed. UNESP; CONPED, 2000. DOI: https://doi.org/10.7476/9788539302697

OLIVEIRA, Sueli Ferreira. Lápis cor de pele. Ilustrado Gilmar e Fernandes. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2017.

VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. Martins Fontes, 1989.

Arquivos adicionais

Publicado

19.02.2025

Como Citar

ARAÚJO, Ayla Micéia dos Santos; DE SOUSA, Alessandra Raniery Araújo Alves; MOREIRA, Marcieva da Silva; LEÃO, Odilanir de Oliveira; GOMES, Caryne Maria da Silva. “Lápis cor de pele”: diversidade ou exclusão? “Skin-colored pencil”: diversity or exclusion?. RCMOS - Revista Científica Multidisciplinar O Saber, Brasil, v. 1, n. 1, 2025. DOI: 10.51473/rcmos.v1i1.2025.862. Disponível em: https://submissoesrevistacientificaosaber.com/index.php/rcmos/article/view/862.. Acesso em: 24 abr. 2025.

Artigos Semelhantes

1-10 de 752

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.